Grupo de Estudos da Biodiversidade da Amazônia Sul-Ocidental

O objetivo deste estudo foi testar o uso de medidas obtidas de lista livre como possíveis substitutos da taxa de captura de espécies caçadas. Para tanto, entrevistamos 100 caçadores rurais e urbanos no sudoeste da Amazônia para obter a frequência de citações de cada espécie caçada por meio de lista livre e coletar informações sobre o número de indivíduos caçados por espécie nos últimos cinco eventos de caça por meio de recordações de caça. Avaliamos a relação entre a porcentagem de registros por espécie por cada método por meio de um modelo linear generalizado e, em seguida, comparamos os valores previstos obtidos desse modelo com os valores observados em nosso conjunto de dados usando a correlação de Pearson. Durante a listagem livre, quarenta e três táxons foram listados em 608 citações como caçados pelos informantes. A listagem livre forneceu dados sobre cerca de duas vezes o número de espécies obtidas a partir de recordações de caça. Nas últimas cinco caçadas, os caçadores urbanos relataram a caça de 164 indivíduos de 18 espécies, representando 54,5% das espécies listadas. Caçadores rurais capturaram 146 indivíduos de 21 espécies, 60,0% das espécies livres. Encontramos uma forte relação logística entre as taxas de captura, ou seja, porcentagem de indivíduos caçados por espécie de recalls, e a porcentagem de citações de espécies caçadas na lista livre, com os valores estimados e observados das taxas de captura altamente correspondentes (R de Pearson = 0,98, p < 0,0001). O método de listagem livre permitiu uma boa estimativa da composição e taxas de captura das espécies caçadas. A fórmula produzida neste estudo pode ser usada como referência para estudos posteriores, permitindo que pesquisadores usem o freelisting de forma eficaz para avaliar a composição das espécies caçadas e enfrentar a dificuldade de obter dados confiáveis ​​sobre as taxas de captura de espécies em florestas tropicais, especialmente em florestas tropicais de curta duração. estudos de longo prazo e contextos em que os caçadores desconfiam da pesquisa.
Palavras-chave: Fauna; Caçando; Métodos Participativos; Comunidades locais; Amazonas.

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